Diário de bordo de Jowfish Kraken.
Terça-feira, 1 de maio de 2012.
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| Snape, olhando com seu característico olhar de desgosto e superioridade. |
Calmaí, xeu girar a roleta aqui... Arrá! Próxima rodada é: Jovens!
Certo... e o que que tem?
Como assim?
Qual é o jeito fácil de se atrair os jovens?
A, sim, é--
Porque você tinha dito que tinha um jeito difícil também, não é?
É, só que--
E daí você tinha falado que as crianças tavam tudo em fase de interação, não é?
É, mas deixa--
E com os jovens, como funciona?
MARUJO!!!!!!!!!
... Oi?
Respira, sô! Tá loco, não deixeu falar... que coisa...
...................... Eu nem quero saber o porquê.
A, é porque eu--
EU NÃO QUERO SABER!!!!!!!!!!
Ai, Capi... tá bom...
Então vamos lá. Primeira pergunta...?
O jeito fácil.
A, sim. Claro. Como funciona com os jovens, né?
Não, era o--
Pois bem. As crianças estavam naquela fase de interação, todo mundo lembra? SIM! Ótimo.
... ¬¬’
Só que com os jovens, é um tanto....... diferente.
Diferente como?
Meiki assim: enquanto as crianças querem se interagir com a história, os jovens querem se identificar com ela.
Hum... então...
Eles estão na fase da IDENTIFICAÇÃO.
Nossa!!! É mesmo, não é, Capi?
Claro que é. Eu tô dizendo, não tô?
Ai, Capi... que grosseria, poxa...
Humpft...
Enfim. E como eles se identificariam com isso tudo?
Aí, a gente tem que trabalhar na personalidade dos personagens.
Do narrador não?
Eu gosto de ver o narrador como um personagem, porque mesmo que ele não participe dela lá dentro, é ele quem tá te contando. Se é verdade ou não, quem acredita é você.
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| Draco, em uma imagem de pôster do sétimo filme da série, onde olha para a câmera, com a varinha em riste, e com sua expressão de desprezo geral. |
Pois é. Quer personagem mais poderoso?
Entendi. Certo, Capi. Continua.
A gente vai ter outra conversa falando só sobre montagem de personagens, mas...
Vai, conta um pouquinho, vai. Se não a gente não vai entender muita coisa, vai.
Tá, tá.
Então, é nos personagens que o Marujo vai se identificar. Por exemplo: Naquele livro que me gusta muito... o do bruxo lá... com o cara ruivo e a garota go--
Harry Potter.
Isso. Éri Pote.
É Ha... a, esquece, vai...
Então, nele tem o carinha loiro lá, o...
O Draco Malfoy.
Malfoi e já voltou? AAAAAAAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA
Não.......... sério isso? Sério MESMO???
A, vai, foi engraçado.
Orra. Me matei de rir...
Tá. E tem também o do cabelo preto escorrido...
O Snape.
Esse aí.
Então, esses dois foram criados para serem identificados como os que ninguém gosta. Tanto que eles carregam os traços que todo mundo odeia: são preconceituosos, mimados, chatos, carrancudos, desg--
A, Capi, mas o Snape não era assim, ele--
Sim, sim. Só que isso só mostrou depois. D-U-V-I-D-O que você gostava dele nos primeiros livros.
A, não... mas--
E do Malido?
Quem?
O loiro que não veio.
O Malfoy?!
Isso. Você gostava dele?
Nunca gostei, na verdade.
Viu? E do ruivo?
Qual deles?
Qualquer um.
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| Família Weasley, com exceção de Carlinhos. Todos sorrindo, felizes. Da esquerda para a direita: Fred [ou Jorge], Molly, Jorge [ou Fred], Rony, Gina, Arthur e Percy. |
Pois então. Esses são exemplos do que eu tô falando, olha só--
Péra, péra. Acho que eu entendi.
Diz, então.
O pessoal identifica o Draco e o Snape como sendo aquilo que eles não gostam nas pessoas... então não gostam deles, do mesmo jeito que não gostam nas pessoas de verdade.
Certo.
Mas todo mundo gosta dos Weasley, porque eles fazem todo mundo rir... e todo mundo gosta de rir.
Isso aí.
Então se a pessoa é engraçada, por exemplo, ou gosta de graça, vai esperar pelas partes em que o personagem engraçado aparece. Quem é curioso vai esperar pela parte em que o sabidão aparece... e assim vai.
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Certo, Marujada, essa conversa ia ficar muito comprida, então resolvi dividir em duas partes, tudo bem?
Até mais, galera P^)
Ótimo!
Mensagem identificada, Capi.