Resenhário – 72 horas para morrer

Diário de bordo de Lívia Kraken.
Sexta, 22 de novembro de 2013.

Capa do livro: Meio rosto, cobrindo a
parte direita da imagem (a capa toda
tem um tom cinza-esverdeado).
No centro, tem o número 72, em
vermelho, meio gasto, escrito num muro
que lembra muro de prisão...
Abaixo do número, tem o título, em
branco, assim como o nome do autor,
no topo da capa.
Marujo, vem cá!
Tô aqui! Fala, Capitã.
Eu li um livro muito bom esses dias.
O Capitão sabe que você não faz nada da vida?
Oxe! Você quer ou não saber sobre o livro?
Hum... Fala.
O livro se chama 72 horas para morrer, do Ricardo Ragazzo, publicado pela editora Novo Século. É um thriller emocionante! Mas devo avisar algo MUITO SÉRIO antes de falar sobre o livro!
Vixi! O que é?
Na minha opinião, SÓ PESSOAS ACIMA DE 18 ANOS PODEM LER!!!!

Entendi, Capitã!
Não necessariamente só maiores de 18 anos... Mas definitivamente não é uma história para crianças...
Eita! E sobre o que é?
Bom, a história é o seguinte: Júlio Fontana é o delegado de Novo Salto.
Hum....
E um serial killer está atrás dele, destruindo tudo o que encontra pela frente para conseguir sua vingança sangrenta.
Nossa! Deve ser um livro tenso.
Pode apostar que sim! Eu até li abraçada com meu Johnny Depp de pelúcia.
Medrosa.
Eu sei que você só falou isso por inveja.
Aham, claro que é inveja. Mas e aí, o que você achou do livro?
Simplesmente a-d-o-r-e-i! Grudei e só soltei depois de ler tudinho. E em várias partes, a descrição da cena era tão boa, que meu estômago embrulhava e eu morria de aflição.
Eita... Agora não sei mais se quero ler... Eu sou um pouco medroso.
Foto do Ricardo autografando o livro
E depois fala de mim, Marujo! Se o Capitão pega você falando isso... Ele tira seu medo te fazendo cuidar do Kraken.
Sai fora! Eu sou a pessoa mais corajosa desse navio todo!
É assim que se fala! E voltando ao livro, vale muito a pena ler. O Ricardo escreve muito bem, e seus personagens foram bem construídos. Lê aqui o primeiro parágrafo do livro:
“Assim que acordou, Agatha foi tomada pelo desespero. Não era sempre que alguém abria os olhos e percebia-se amarrado a uma cadeira e com a boca tampada por uma fita adesiva. Apesar na ausência de luz, Agatha conseguiu identificar algumas coisas no local em que estava. Bem à sua frente, havia uma conservada escada de madeira que levava à única porta existente no local. Um cheiro fétido impregnava o ar.”
Então esse livro só tem coisa boa?
Na verdade... Não. O final me chocou bastante da primeira vez que li. Foi uma surpresa negativa. Detestei o final. Mas como o livro era muito bom, dei uma segunda chance para ele, e o li novamente depois de vários meses.
E aí?
Aceitei melhor o final dessa vez. Até combinou bastante.
Você indica o livro?
Super indico! É muito bom!
Então posso pegar emprestado com você depois, Capitã?
Não! Faz o favor de ajudar o escritor e ir comprar um livro novo, né? E aproveita e me traz um pedaço de bolo!