Game Over!

Game Over!

Olha quem voltou para falar sobre games e novidades que acontecem dentro desse universo digital! Eu, o Capitão Fukumoto! E já que é a primeira postagem desse novo ano, por que não falarmos de um assunto bombástico que magoou vários fãs brasileiros? Sim meus queridos, na primeira postagem do Played, falaremos sobre a Nintendo e o fim da distribuição de seus produtos em nossas terras.

Estava eu em um lugar desprovido de internet boa, quando meu irmão veio até mim e contou-me sobre o fim da distribuição dos produtos da empresa. Imagine você, caro leitor, que você está em um dia um pouco confuso, onde nada parece estar dando certo e você, que é um fã da Nintendo, ouve essa notícia. Imaginou? Triste, não? Então, eu cresci com o Mario meus queridos; tive até pijama dele. É gente, o menino do pijama do Mario ficou um pouco chateado com tudo isso.
No ano passado, antes da Nintendo lançar o Wii U em nossas terras, lembro-me de um representante da empresa dizendo que trazer o console em lançamento mundial para o Brasil, seria fazê-lo custar caro e ainda ter poucos jogos para o consumidor. E que também estavam repensando em novas formas de entrar no país. Acho que acabar com a distribuição no país não foi uma coisa muito sensata, não é mesmo? A notícia criou uma repercussão imensa. Vários fãs tuitaram ou encheram as postagens da Nintendo em sua página do facebook com a hashtag #NintendoComeToBrazil a repercussão também se fez presente em alguns sites internacionais como a kotaku.com.
Impostos everywhere!
O diretor e gerente geral para a América Latina da Nintendo of America, Bill van Zyll, disse que o Brasil é um mercado importante para a Nintendo, mas os desafios encontrados aqui, como as altas taxas de importação e a ausência de uma operação de produção local, os levaram a tomar esta decisão. Apesar do rompimento com a distribuidora no país, Bill van Zyll confirmou que tentarão trazer grandes lançamentos da Nintendo que ainda estão por vir, mas que ainda não havia uma certeza.
Mama-mia!
Minha posição sobre tudo isso? O PlayStation 4 e o Xbox One são deveras mais caros que o Wii U. Ora, se os consoles das outras empresas não tiveram problemas com isso e continuam vendendo por aqui, por que parar agora? Sei que essa notícia afeta vários fãs, mas devemos nos lembrar que quando a Gradiente parou a distribuição dos produtos da Nintendo, nós ficamos vários anos sem uma distribuidora oficial e mesmo assim os produtos da empresa sempre estiveram nas vitrines. Será que a Nintendo continuará a vender seus produtos apesar de não ter uma distribuidora oficial igual anos atrás ou ela se esqueceu que o Brasil é o maior país da américa latina?