Faça-me rir!
Diário de bordo de Jowfish.
Quinta-feira, 28 de outubro de 2010.
Seguindo a ordem das anotações de quinta passada, vamos falar, hoje, sobre o texto humorístico, afinal, quem não gosta de rir um pouco de vez em quando [ou sempre]?
Olha como todo mundo pode aproveitar o riso:
Pra quem é preguiçoso: você tem que mexer menos músculos pra sorrir, que pra ficar bravo, por exemplo;
Pra quem mexe com saúde: a pessoa que ri é mais saudável e vive mais que a rancorosa e mais disposta também;
Pra quem gosta de pessoas: alguém que faz os outros rirem é sempre chamado pra ficar junto com todo mundo. É querido em qualquer lugar;
Pra quem não gosta de pessoas: morte por riso pode ser um dos jeitos mais tensos de se morrer, porque além da pessoa não conseguir respirar enquanto ri [morrendo por falta de ar], ela também ficará com uma dor ABSURDA nos músculos da barriga.
Eu disse que era todo mundo que podia aproveitar, não disse?
E o bom dos textos de humor é que eles não têm idade. O mesmo texto pode ser lido por uma criança e por um adulto sem problema NENHUM.
Oras bolas... Existe tanta gente boa... Nessa parte aí do riso...
Como os textos de Luis Fernando Veríssimo, que são bem curtos [irra!] e muito engraçados.
Ou como Chico Anísio, que já entra com romances e textos um pouco mais longos, mas com a graça que essa figura já consagrou.
Ainda temos Roberto Schineder, com O Guia do Assaltado, onde termina, com muita graça, com um teste para ver se você está pronto para ser um assaltado competente.
Mas esses, ainda, são peças distantes um pouco da gente, porque esquecemos do personagem PRINCIPAL desse assunto: a PIADA.
Uai... E não é?!
Todo mundo ignorada a coitada da piada, tadinha! Ninguém dá pra pequena o respeito que merece! Ninguém bate no ombro dela e diz: “Nossa, como você foi importante em minha vida!”
Poxa! Ela deve ficar depressiva...
O cuidado que devemos ter é com a irmã gêmea da piada: aquela que vem juntinha com o preconceito.
Piadas de judeo, negro, índio... Esqueça. Não perca seu tempo, porque não vale a pena. MESMO.
A piada boa consegue pegar todo mundo no riso... E tá em todo lugar!
Vai lá no Tio Gugol e pergunta pra ele sobre piada, procê ver o tanto que ele sabe.
Ou vai em bancas e pede um livrinho de piada... Ou em livraria...
Enfim, as piadas já dominaram o mundo e ninguém se deu conta ainda.
Elas devem pensar como nós, piratas:
“Quem come quieto, come duas vezes”.