Resenhário – Um estranho no espelho

Diário de bordo de Lívia Kraken.
Sexta-feira, 21 de março de 2014.
Capa de uma das edições do livro, feita
bem no estilo daqueles livros clássicos
chatos pra caramba...
Mais uma prova  de que quem vê capa,
não vê oração, né?
Capitã, que livro é esse que você está olhando tão pensativa?
Oi, Marujo. Esse livro aqui se chama Um estranho no espelho.
De quem é?
É do Sidney Sheldon, dessa vez peguei um livro estrangeiro.
Sobre o que fala a história?
Conta a história de duas pessoas, nascidas em anos diferentes, Toby Temple e Josephine Czinsky. Ambos nasceram em cidades diferentes, e tiveram uma infância não muito fácil, apesar que a dela foi bem pior que a dele.
E o que eles têm em comum?
Os dois possuem o mesmo sonho.
E qual é?

Irem para Hollywood e se tornarem atores famosos. Mas Hollywood não é apenas fama e sucesso. Ela é uma aglomeração de centenas de pessoas perseguindo o mesmo sonho, algo que muitos poucos conseguem. E é nessa cidade maravilhosa que Toby e Josephine se conhecem. E os dois vão provar que são capazes de tudo para chegar ao topo do estrelato.
E aí, o que acontece?
Reviravoltas atrás de reviravoltas. Sidney Sheldon, para mim, é o rei das reviravoltas. Todos os livros dele que eu li tinha essas viradas repentinas da vida. Se tudo tá ruim, vai ficar bom, e depois vai ficar ruim de novo.
Lê uma parte do começo do livro pra mim, Capitã?
Vou ler o começo do prólogo:
“Numa manhã de sábado, no princípio de agosto de 1969, uma série de acontecimentos bizarros e inexplicáveis ocorreu a bordo do luxuoso transatlântico S.S. Bretagne, de cinquenta e cinco mil toneladas, enquanto se preparava para deixar o porto de Nova York com destino a Le Havre.
Claude Dessard, comissário-chefe do Bretagne, um homem eficiente e meticuloso, dirigia, como gostava de dizer, um “navio-rijo”. Durante os 15 anos que Dessard servira a bordo do Bretagne nunca havia encontrado uma situação que não fosse capaz de resolver com eficiência e descrição. Considerando-se que o S.S.Bretagne era um navio francês, isto era de fato uma façanha altamente elogiável. Entretanto, naquele dia de verão, foi como se mil demônios estivessem conspirando contra ele. Serviu de pequeno consolo para o seu orgulho gaulês o fato que as investigações intensivas, realizadas posteriormente pelas divisões francesa e americana da Interpol e pela própria segurança da companhia de navegação, não tivessem conseguido descobrir uma única explicação plausível para os extraordinários acontecimentos daquele dia.”
Parece interessante!
E é! O livro é bom, indico a leitura.
Então já to indo pegar esse livro pra ler!
Aproveita e me traz um sorvete, Marujo! Nesse calor não tá dando vontade nem de levantar da cadeira.
Folgada.
O quê?
Nada não. Já to indo!