O que rima com Feriadão?

Diário de bordo de Jowfish.
Sexta-feira, 1 de julho de 2011.

Era noite... A chuva caia pesada lá fora... As madeiras do Navio rangiam com o vento impetuoso que castigava essa velha embarcação... Fomos obrigados a parar.
Aquela terra inóspita parecia ter sido afetada por algum tipo de mal... um vírus... uma maldição... quem sabe...
Uivos ao longe arrepiaram os ossos da tripulação. Era arriscado demais acamparmos em uma terra desconhecida sem o abrigo e segurança do fogo.
Com tochas nas mãos, avançamos pela terra inabitada. Nem uma alma viva se mostrava presente... Até que avistamos um vilarejo...
Fantasma.
Ninguém. Nem uma placa dizendo onde estávamos. Decidimos fazer uma busca por algum ser que poderia viver ali... mas a coisa mais próxima de um humano que encontramos, foi um esqueleto segurando um panfleto de uma estalagem.
Os olhos arregalados e a boca em seu sorriso sarcástico poderiam iludir muitas pessoas... mas, por que ele estava ali?
Após algumas horas vasculhando por alguém, decidimos passar a noite na cidadela.
O acampamento foi montado sob a conhecida sensação de estarmos sendo observados. Em todas as direções. Uivos altos e congelantes... galhos se quebrando... e aquele cheiro de podridão... de decomposição... Alguma coisa estava errada... Muito errada.
Todos podiam sentir isso. Ninguém falava. Ninguém respirava. Era só atenção. Eram só ouvidos... Foi quando aconteceu.
Um sussurro: >Se preparem.<
E as tochas se apagaram. Todas. De uma vez.
Imediatamente sons de coisas se arrastando chegaram até nós e passos se arrastando e passos andando e passos correndo e uivos e gemidos e grunhidos e... e... um dragão.
A gigantesca bola de fogo que invadiu a cidadela iluminou o lugar, revelando a cena mais grotesca que já presenciei na vida... Uma cena que não recomendo a ninguém... nem a você, Marujo, nem a qualquer outro...
A cerca de dois dedos de meu nariz, uma boca deformada se aproximava rápido, quase não dando tempo de me desviar de seus dentes podres. O rosto quase sem pele... com um dos olhos pendurado... babava intensamente ao se aproximar, cambaleante...
Estávamos cercados pelas mais diversas criaturas da escuridão.
Agora tudo fazia o mais plausível sentido. Estávamos em Fúria. Lar das Criaturas.
Lupinos, vampiros, zumbis, mortos-vivos...
Mortos-vivos! Era isso!
Mais uma bola de fogo cuspida pelo... não... Não era um dragão.
O Esqueleto abria uma passagem entre nossa tripulação e sua estalagem.
Não tínhamos opção a não ser entrar. As Criaturas eram muitas... e os Lupinos não nos dariam tempo para pensar em um plano pra salvar todo mundo.
Uma vez dentro, a pressão era quase enlouquecedora. Batidas, arranhões, grunhidos, rosnados... Havia acabado de anoitecer... e teríamos de esperar o Astro Rei surgir nos céus para que pudéssemos sair com pelo menos metade dos problemas a menos...
E aquela estalagem não parecia que ia aguentar mais uma noite.
O esqueleto trancou a porta com uma tora muito grossa e virou-se para nós.
> Essa foi por muito pouco, hein, marujos?
Como sabe que somos piratas?
> A, por favor! Você sai com um tapa olho, chapéu de três pontas, um sabre e não quer que e saiba o que você são?!
..................................É....ponto pra você. Quem é você?
> Meu nome É Fred, Jowfish.
Como...
> Não interessa! Prestem atenção! Você agora estão em Fúria. Por aqui, o nome de sua tripulação corre perigo. O OPL não é bem vindo nessas redondezas... porque... porque...
- Mas...
> Silêncio! Os Lupinos, aqui, têm quase controle absoluto nessa terra esquecida pelos deuses. Mas há algumas outras Criaturas que ocupam seus espaços na divisão dos poderes.
> Com a chegada de seu Navio, os Alfas (elite mais forte dos Lupinos) e Betas        (fortes, mas nem tanto) se uniram às outras Criaturas... para... para...
- Tu já pensou em tomar um remédio pra memória?
Se não somos bem vindos, por que tu tá nos ajudando?
> Porque quero me unir à tripulação.
Silêncio. Uivos. Choque. Arranhões. Desespero.
Muito bem, Fred. Primeiro nos diga como sair daqui, se não não terá mais OPL pra contar história.
> Só tem um jeito de pará-los. Respondendo uma charada.
Sou ótimo de charadas.
> Então responda essa: o que rima com Feriadão?
- PROMOÇÃÃÃÃÃOOOOOO!!!!
Silencio. Total.
Arranhões, gemidos, uivos... nada mais.
Lá fora, uma luz rompeu da escuridão e iluminou todo o vilarejo...
E a porta se abriu, dando espaço a um casal, seguido de outros homens, mulheres e crianças. O rapaz logo e adiantou.
# Eu sou Dante, essa é Caroline e esses são as Criaturas. Nós dois somos os Lupinos de Fúria e viemos agradecê-los por quebrar nossa maldição.
Fred começou a tremer.
# E como forma de gratidão, lhes entregaremos três de nossos maiores tesouros:
Fred tremia compulsivamente... ate que desmontou, caindo aos pedaços no chão.
# Leve consigo estes dois tomos... E Fred, como foi seu pedido o de se unir a vocês.
Assim que toquei nos dois livros deixados sobre os ossos de Fred, todo o ambiente ficou escuro mais uma vez... e voltamos para dentro do Navio.
Fúria, mais uma vez estava engolida pela escuridão... e em minhas mãos sobraram só os volumes...
> Essa não.
Fred já estava em pé na borda do Navio.
- O que foi Fred?
> Você não acreditou nesse papo furado de quebra de maldição, né?
- Bom... eu... quero dizer... erm...
“O que aconteceu lá,  então?”
> Foi só uma desculpa para que fossem embora logo de uma vez... se bem que... que...
O quê?
> Quais foram os dois tomos que te deram?
Fúria Lupina e Criaturas.
> Essa não...
O quê?
> Eles querem ser descobertos! Querem que entendamos como pensam, como vivem, como... como...
- Como viemos parar aqui dentro, pra começar?
> Fui eu. Tenho essa habilidade, uma vez por ciclo lunar.
- Ai, que tudo!!!
Mas por que querem ser descobertos?
> Eles querem ser caçados!!! Você não entendem? Eu era o que mantinha a harmonia no lugar!!! Agora que fui embora, aquele lugar se tornará um caos!!! Um horror sem igual!!! A encarnação do terror!!!
Excelente. Simplesmente excelente.
> O quê?
Era o que eu queria ouvir.
> Por quê?
Se eles querem ser caçados... caçados eles serão.
> Como assim?
A resposta era promoção, não era? Vamos ver quantos caçadores ouvem esse chamado.

Lívia F. disse...

Melhor post na minha opinião :D

Mey disse...

Excelente post capitão!!!
Sua imaginação não tem limite.
Ô mente criativa!!!!

Mey disse...

Histórias bem atraentes. O escritores nacionais deveriam ser mais valorizados. A literatura estrangeira sempre aparece em destaque enquanto a
obras nacionais são menos divulgadas.

Leilla disse...

Legal!
Gostei da capa de Criaturas!
Muito bom!

Paula C. disse...

Gostei! rsrsrs

A capa é bem legalll!

Bri disse...

Poxa vida! Essas histórias não são pra qualquer marujo não!

Unknown disse...

UISHIAUHUAISUASIUIAHSUS

Por que, Maruja?

AISHIUAHUIAIUASHIUAS

P-)

Larissa Vicentini disse...

:DD

Comentando pra promoção!

Anônimo disse...

ILUMINAKI, FRED BERNADETE!!!”

Pra brincar néh Maruja aki vai ajudar o Blog :)

Claudia disse...

kkk adorei vamos então “ILUMINAKI, FRED BERNADETE!!!”

Amanda Reznor disse...

Iluminaki, hehehe

Kamila Zöldyek disse...

ILUMINAKI, FRED BERNADETE!!!


hausuahuaussauhasuh
bem, amei o texto. Vim parar aqui por alguma dobra espaço-temporal, mas isso não importa.

Como eu amei o blog e quer virar maruja de elite, vou colocar minha foto ali no meio daqueles rostim bunito.

^^

Kmila Zaoldyeck | Blog Thunder's Empire

Brunow disse...

ILUMINAKI, FRED BERNADETE!!!

Esse blog é mt aleatório, adoro! hahahhah

Sérgio Bernardo disse...

huahuahua É claro que a resposta só pode ser ILUMINAKI, FRED BERNADETE!!!
- sempoesianaoda@hotmail.com